quinta-feira, abril 23

Dá pra confiar?


“Caiu na rede, é peixe”, diz o ditado. Atualizando a voz do povo e o sentido de rede, poderíamos arriscar: “Caiu na rede, perdeu a autoria”. Estou falando da rede mundial de computadores, lógico, onde, a exemplo da televisão, “nada se cria, tudo se copia”. Pois quem já não topou com textos de famosos atribuídos a desconhecidos ou vice-versa? Drummond, Mário Prata, Jabor, Martha Medeiros, Fernando Sabino e Borges, para citar apenas alguns, já foram vítimas dessas confusões. Algumas, mesmo depois de esclarecidas, continuam sendo reproduzidas à exaustão. Por isso, quando quero citar algum texto de cuja autoria não estou segura, faço sempre a ressalva. Nunca se sabe as metamorfoses pelas quais passou aqui na internet ou se a autoria procede ou não. Vai daí que quero postar um fragmento sempre atribuído a Madre Tereza de Calcutá. Dessa Madre, conheço apenas a admirável obra social, não estou certa se deixou obras publicadas. Mesmo assim arrisco, porque o texto fala do amor incondicional, algo que a Madre Tereza exercitou com as populações pobres a quem dedicou sua vida de missionária. Eis o texto:

“Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona...
Ame, apenas ame, pois o tempo nunca pode acabar com
um amor sem explicação”.

2 comentários:

  1. Alguns limites da internet já deixaram de existir há algum tempo... e isso, sinceramente, me desanima bastante. Apesar de gostar muito da maquininha, existem algumas coisas nela que não me agradam. Ou como eu imagino a própria rainha do Egito falando: cansam a minha beleza. Mas vamos lá... nada melhor que amar de vez em quando...

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  2. Nisso eu discordo de vc, Sarah lindinha. A gente deve amar sempre, o amor é um estado permanente. O objeto do amor, a pessoa envolvida, isso é que muda de tempos em tempos.
    Pense isso! Abr.

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