quarta-feira, junho 24

Socorro, chamem os amadores!


Levei mais de um mês encaixotando toda a tralha que ia trazer para o apartamento. Não era uma tralha qualquer, era uma tralha acumulada em 30 anos de residência naquele lugar. E depois, não podia contar senão comigo mesma e com a ajuda limitada de minha empregada. Relacionei as quarenta e cinco caixas, cada qual com seu número e a informação sobre seu conteúdo. Identifiquei com um círculo verde aquelas que iriam para o apartamento e com um amarelo as que ficariam num depósito na casa de uma amiga. Quando o caminhão-baú chegou, expliquei ao dono que as cores não tinham nada a ver com a seleção brasileira de futebol, simplesmente deviam orientar a ordem de entrada das caixas no caminhão: as verdes em primeiro lugar e as amarelas em segundo, já que estas últimas seriam deixadas no depósito em primeiro lugar. Como ele garantiu que havia entendido, não me preocupei mais com isso. Quando chegamos ao local do primeiro desembarque é que percebi o amadorismo da empresa com não sei quantos anos de experiência: as caixas haviam sido misturadas e perdemos um tempo enorme para encontrar as ‘amarelinhas’ debaixo de estrados, colchões e outros quetais. Cadê a número 8? Está faltando a 16 também... Socorro! De que adiantou minha organização nota dez para profissionais nota zero?

Ah, esqueci de mencionar: o chefão tinha que desmontar uma única cama, a minha, o resto estava no ponto. O que aconteceu? Inacreditável, ele ‘esqueceu’ a caixa de ferramentas em casa... e ainda teve a coragem de achar ruim comigo porque machucou as mãos tendo que improvisar a tarefa com pregos. Dá pra ser feliz?

terça-feira, junho 23

Oi! Simples assim!


Depois de dez séculos fora do ar, olha eu aqui de volta ao ciberespaço meio que capengando. Eu disse séculos? Pra quem fica plugada direto no mundo virtual, cada dia fora do ar parece mesmo um século. Foi muito difícil suportar essa ausência imposta pela incompetência da Oi/Telemar. Prestadora de meia tigela! onde já se viu levar DEZ dias pra transferir uma linha telefônica de um bairro pra outro na mesma cidade de Vitória? Vocês não têm ideia de quantos dias fiquei de plantão esperando que viesse um infeliz bater na minha porta e me dar a boa nova. Are baba! Veio num sábado de manhã. Minha alegria acabou, porém, em dois tempos: para fazer o velox funcionar, seria necessário esperar mais dois dias úteis... isso porque a comunicação é toda feita online, como vocês sabem, uma tecnologia ultra avançada: a atendente manda uma mensagem informando que o telefone foi ligado (anote o protocolo), o setor (ir)responsável repassa a mensagem para a central de velox, que manda uma ordem de serviço para o setor de contratação da empreiteira (ir)responsável, que programa o serviço de abrir o canal de acesso dentro de, no máximo, 48 horas (anote o protocolo). Simples assim! Tudo com a maior presteza. Afinal, sou uma cliente especial, que mantém com a empresa há alguns anos um plano Oi Total (fixo, banda larga, celular). Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.... é insuportável ter que ouvir uma voz monocórdia do outro lado da linha argumentando ‘tenha calma, minha senhora, seu problema vai ser resolvido’, ‘não, minha senhora, minha supervisora não pode atender, está em reunião’, ‘algo mais, minha senhora? a Telemar agradece’...

Resumo da ópera: paciência tem limite! Estou migrando para uma nova prestadora.

domingo, junho 7

Ainda no meio das caixas



Você conhece aquela piada do "só vim aqui avisar que não venho" ? Pois é isso mesmo que venho fazer aqui - dizer que esta semana não tem nem o habitual post dominical. Dá uma olhada aí ao lado. Parece em ordem, né? Aqui em casa não. Você ficaria com pena de mim se visse a confusão de caixas de papelão, grandes, médias, pequenas... estou na reta final da mudança. Está impossível encontrar as coisas menores. Agora mesmo revirei tudo atrás da conta do cartão de crédito que vence amanhã e quem disse que encontrei? Normal, né não? Conto com as boas vibrações dos meus amáveis leitores para que não aconteça mais nenhum contratempo. Sim, já aconteceram alguns, mas deixa pra lá. Vamos torcer pra que no próximo fim de semana, mesmo com o corpo maltratado, a mente possa produzir algo digno de papear com vocês. E, claro, já debaixo do novo teto. Até lá.