sábado, setembro 11
Buenos Aires, capital do Brasil
Pelo menos nesta segunda semana de setembro, a capital federal, como se referem os orgulhosos argentinos a Buenos Aires, estava mais para capital brasileira, para felicidade da indústria hoteleira e do comércio local. Pelas ruas, o português brasileiro com seus vários sotaques nordestinos, carioca, paulista, mineiro e outros fazia concorrência com a fala corrida dos portenhos. Nas lojas, à pergunta “quanto custa” os vendedores respondiam primeiro em reais, “apenas tantos reais”. Nos restaurantes, podia-se reconhecer os brasileiros de longe - os grupos que estivessem falando e rindo mais alto, satisfeitos por pagarem tão barato por uma carne de primeira com batatas fritas. É, arroz e feijão não tem, mas aí já seria perfeição de mais, né? Os argentinos são pacientes com a falta de educação dos brasileiros, afinal está entrando dinheiro. Mas agir como se estivessem na casa da mãe Joana, francamente, isso é coisa de marinheiro de primeira viagem, que está se achando só porque cruzou a fronteira. Me poupem.
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olá! compreendo a mensagem do texto. Tem gente que nasceu só para comer. A educação também é importante, mas algumas pessoas não conseguem ver isso. Nas bombas de gasolina ao pé da minha casa, costuma ter só um funcionário a atender as pessoas, a meter a gasolina no carro. O que me irrita é algumas pessoas esperarem mais de 3 minutos, enquanto esperam que o funcionário as atenda, em vez de serem elas a sair do carro e de meterem gasolina com as próprias mãos. Eu não faço do funcionário meu criado, pego, saio do carro e meto. Um vizinho meu, vai muitas vezes tomar café ás bombas de gasolina e ele próprio mete gasolina para ajudar o funcionário, enquanto ele janta ou almoça em no balcão. beijos e um abraço. estás bem?
ResponderExcluirOi, Nuno
ResponderExcluirQue bom que tem alguém lendo minhas observações de viagem e ainda comentando. O objetivo é compartilhar minhas ideias, obrigada pelo retorno. Abraço.
Sim. Brasileiro a gente vê de longe! Rs. Ah, desgosto.
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