Saramago desistiu de blogar. Que pena! Era uma delícia ler seus posts naquele português impecável com um colorido que só o talento dos grandes pode nos proporcionar. Leiam aí embaixo a delicadeza da sua despedida. Vai fazer falta...
Despedida
Agosto 31, 2009 por José Saramago
Diz o refrão que não há bem que sempre dure nem mal que ature, o que vem assentar como uma luva no trabalho de escrita que acaba aqui e em quem o fez. Algo de bom se encontrará neste textos, e por eles, sem vaidade, me felicito, algo de mal terei feito noutros e por esse defeito me desculpo, mas só por não tê-los feito melhor, que diferentes, com perdão, não poderiam eles ser. Às despedidas sempre conveio que fossem breves. Não é isto uma ária de ópera para lhe meter agora um interminável adio, adio. Adeus, portanto. Até outro dia? Sinceramente, não creio. Comecei outro livro e quero dedicar-lhe todo o meu tempo. Já se verá porquê, se tudo correr bem. Entretanto, terão aí o “Caim”.
P. S – Pensando melhor, não há que ser tão radical. Se alguma vez sentir necessidade de comentar ou opinar sobre algo, virei bater à porta do Caderno, que é o lugar onde mais a gosto poderei expressar-me.
Publicado em O Caderno de Saramago Comentários Desligados
Estou dentro da campanha! Apesar de não ter lido muito o blog saramagueano (?) será, sem dúvida, um desfalque para a nossa tribo. Bem, por coincidência ou não, estou em sua companhia no momento, sofrendo com a cegueira. Me perco...
ResponderExcluirBeijo, Regina!
P.S.: não tenho comparecido como de costume por causa de você sabe o quê. Ando engolindo os livros e fortalecendo neurônios. Rs.
salve, regina, que não sabia que blogava, e eis que tenho a felicidade de sua visita, de nilos ninhos de mitos, ritos de força, na gramática do régio agigo, reginando.
ResponderExcluirbeijos
luis de la mancha