quarta-feira, abril 15


ELE, O CORONA




Não poderia voltar neste momento sem mencionar o assunto que está na ordem do dia: o vírus corona, uma mutação viral que teve início na província de Wuhan, na China, e se espalhou como pandemia por todo o mundo.  Quando eu iria imaginar que a ameaça desse vírus provocaria reações inimagináveis por parte dos governos, como isolamento social, quarentena, grupos de risco impedidos de circular, uso compulsório de máscaras cirúrgicas e luvas, etc? Ainda não existe vacina para combater a doença e os medicamentos estão ainda em fase experimental. Como era de esperar, há exageros de ambas as partes, governantes e comandados,uns abusando de seu poder, outros recusando-se a cumprir orientações.  Enquanto uma parte dos brasileiros está apavorada com as consequências funestas da pandemia na vida social e econômica e não se conforma em ficar sem trabalhar para ganhar o seu sustento, outra parte está trancada em casa, apavorada com a possibilidade de pegar a covid 19 e vir a óbito.  Por sua vez, há uma disputa política entre a mídia, principalmente a Rede Globo, e o governo central. Reina um ambiente de medo e polêmica, a população não sabe em quem acreditar pois os dados são falseados. O fato é que, depois que tudo isto passar, o Brasil nunca mais será o mesmo.



VOLTEI.  ATÉ QUANDO?

Nove anos depois, retomo este blog. Não me pergunte por que razão o abandonei, nem por que retorno agora.  Talvez a necessidade de me dedicar mais à minha formação profissional, de cursar um doutorado (que iniciei no ano seguinte), de fazer algo mais produtivo (que mania de utilitarismo, gente!)... Relendo alguns textos, não considero ruim o produto final.  Agora eu sei o quanto me ajudou aquele exercício diário de conversar com um leitor imaginário, um leitor que talvez nem tenha existido. Era, literalmente, uma válvula de escape, uma tentativa de não me fechar sobre mim mesma, de dizer para o outro “ei, estou aqui, quero conversar com você”. Nove anos depois, os tempos são bem outros.  Valerá à pena insistir na mesma estratégia? Bem, não custa nada tentar, vamos ver se emplaca.