sábado, novembro 28

Eu vô falá pa tu se ligá véi...



Socorro! Não é que alguém resolveu fazer uma festa no prédio ao lado movida a DJ e tudo! É quase meia-noite e o som tá bombando. Chamei à portaria do meu prédio só pra tomar o pulso da situação e fiquei sabendo que outras pessoas tinham feito o mesmo antes de mim. Tem gente na janela reclamando. Mas ninguém toma nenhuma providência. Precisam ver o repertório: só funk e pagode, daqueles brabos, mais brega impossível. O batidão tá enchendo o saco pra lá de duas horas, gente. Imagino que a festa deve estar cheia de mulheres-fruta e meninos de boné virado pra trás com calças folgadas. Vai ver não é nada disso, só preconceito meu. Bem, liguei pro Disk Silêncio, que chegou até rápido. Os fiscais subiram aqui no apartamento pra fazer a medição de decibéis durante cinco minutos e disseram que iam lá pedir para os jovens diminuírem o volume. Ufa! Enquanto escrevo, o som diminuiu um pouquinho, mas pelo jeito estão só esperando os fiscais irem embora. Ai, ai, ai. Vou tomar um rivotril básico e relaxar. Quem sabe acabo pegando no sono assim mesmo?

quinta-feira, novembro 26

Mal-me quer, bem-me-quer...


Li em algum lugar, gostei, achei que tem tudo a ver, daí reproduzo aí embaixo só pra fazer vocês pensarem um pouquinho a respeito.

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se".

Assim caminha a humanidade, né não?
Agora, quem souber quem é o autor de verdade do pensamento, please me diga que eu acrescento aqui.

terça-feira, novembro 17

Liga, vai...

Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga; mas a liga não me liga, eu também não ligo a liga.
Sacou? Beijo me liga!

domingo, novembro 15

RODA MUNDO, RODA GIGANTE...





Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...



De vez em quando esta canção me vem à mente, talvez porque expresse meu sentimento de frustração por não conseguir tomar a vida nas mãos e colocá-la nos trilhos de novo, na direção que eu quero, no tempo que quero... Mas ela me faz também cair na real, saber que meu poder pra isso é relativo e que de nada adianta pressa nem ansiedade. Piso no freio e reflito, o mundo às vezes é cruel, mas não há baixo astral que vá tirar minha gana de ir em frente, apesar de. E como isso aqui já tá virando dramalhão de Manoel Carlos, viro o disco e penso em momentos felizes, penso na alegria de ter minha filha de volta, depois de longos anos de ausência. Por enquanto é apenas um projeto, uma expectativa. Mas que faz meu coração bater mais forte. E me dá ânimo pra continuar indo contra a corrente nesta roda viva.

(Chico é sempre Chico, super!)

sexta-feira, novembro 6

Histórias de aniversário



Primeiro a triste. É inevitável. Vai se aproximando o dia e também aumentando a ansiedade. Fazer aniversário tem um lado bom, de poder dizer “venci mais um”, mas também tem um lado nostálgico, de acordar com vontade de amarrar o tempo, de pedir pra ele não andar tão rápido. Aniversário pra mim é que nem réveillon, dia de olhar pra trás e avaliar o que deixei de fazer e também o que fiz e não devia ter feito. No plano astrológico, é o fechamento de um ciclo e o início de outro e isso provoca certa turbulência. Passou! Com tantas mensagens carinhosas, até que não foi muito traumático desta vez.

Depois a engraçada. Fui buscar a torta na doceria. Já vieram buscar, informou a moça. Como assim, já vieram buscar? Eu vim buscar. Ah, uma torta de chocolate para quinze pessoas? Não, de abacaxi com coco para dez pessoas. Por coincidência as duas encomendas, para o mesmo dia e horário, tinham sido feitas por duas Reginas. O marido de uma chegou primeiro e carregou a torta da outra. Quero minha torta de abacaxi de volta, argumentava a outra. A solução foi pegar o telefone, se desculpar pela trapalhada e pedir gentilmente que o marido viesse destrocar a torta antes que a mulher dele chegasse do salão e o acusasse de incompetência, coitado. Quinze minutos e algumas risadas depois, cheguei com a torta autêntica em casa. Essas coisas só acontecem comigo, pode acreditar.